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No início do ano estava vendo alguns noticiários sobre a crise na França, tanto cultural quanto econômica e sobre as incríveis mudanças no pensamento hegemonico desta nação. Mas a economia ainda permanece, para a sociedade internacional, insatisfatória. Os lucros e movimentação financeira da França deixam a desejar e muito - não para eles próprios, que arrecadam bilhões. Não há problema algum quando falamos sobre negociação internacional. Oras, podemos ver a China entre os grandes investidores e mesmo assim ainda compactuam com a Coréia do Norte. O problema está quando um país desenvolvido, parte do bloco mundial mais rico, fecha os olhos para os clientes econômicos e ainda recriminam quando outros países fazem o mesmo.
Ressalto o significativo laço econômico que a França tem com a Tunísia que não para por aí. A aliança também permeia a área política e militar. Atualmente - há anos - estes países estão envolvidos em crises políticas e administrativas e protestos decorrentes contra as classes dominantes da região por causa de corrupção. A França, por sua vez, mantém ativa cerca de 1.250 empresas que movimentam a economia na Tunísia. Lá, ocorreu uma mobilização social que provocou a queda e fuga do presidente Zine El Abidin Ben Ali (espero que o nome esteja correto) - que liderava um regime ditador desde 1987.
As empresas francesas estão em praticamente todos os setores do mercado no país. O investimento da França já atingiu US$ 190 bi em 2009, convertendo a França no principal país investidor na região de Magreb (Marrocos, Sahara Ocidental, Argélia e Tunísia). E muitas destas empresas possuem um forte vínculo e uma estreita relação com a família de Ben Ali. Para os investidores franceses, a filiação é clara e óbvia. Para se ter uma idéia, quase 50% da operadora telefônica Orange Tunisie - monopólio da France Telecom - e outros 50% eram de investimentos do genro de Ben Ali, acusado de corrupção generalizada e graves violações de direitos humanos.
Apesar das acusações fundadas contra Ben Ali, a França sempre teve uma conduta compreensiva com o regime na Tunísia – desde François Mitterrand, em 1981, até Nicolas Sarkozy. Esse conluio ponderado ao regime é explicado pela participação econômica e a convivência pacífica de empresas francesas no país. Apesar de a comunidade global insistir nas acusações, a França permaneceu defensiva. No dia 14 de janeiro, a conduta tolerante da frança foi porta a prova. No dia posterior, Bem Ali fugiu do país.
Dois dias antes, uma sangrenta manifestação popular contra o regime deixou mais de cem mortos. A ministra francesa das Relações Exteriores, Michèle Alliot-Marie, concedeu ajuda policial e militar ao governo tunisiano com o objetivo de pacificar as coisas. A ministra afirma que deve ser respeitado o direito a manifestação tanto quanto o de segurança e que por isso, com o apoio expresso de Sarkozy, ofereceu ajuda. No mesmo dia, Frédéric Mitterrand, ministro francês da Cultura comentou sobre o motivo das manifestações. “Dizer que na Tunísia há uma ditadura é um exagero”, afirma.
Nota complementar: Aqui no Brasil não é diferente, digo, em Brasília. Os cartéis e grupos de famílias semipolíticas comandam a região, políticos mentem e ignoram a opinião pública. Insuflam os salários parlamentares e repudiam as greves salariais das categorias. Posso até dizer que não gosto da França, mas também não gosto do Brasil...
informações adicionais/fonte: Envolverde e Terra
Nas quadras da QNM 4, 6 e 8, os moradores reclamam que não houve nenhuma reforma de asfalto em quase um ano. “Teve um carro que quase arrancou meu retrovisor para desviar de um buraco. Faz tempo que não vejo o governo tapar os buracos na pista e este ano não teve nenhum recapeamento ou reforma. Somente as vias principais estão com asfalto bom, mas mesmo assim, algumas já mostram ceder às chuvas”, conta Francisco Sousa Medeiros, 65 anos.






E caímos novamente no refrão do "Não". Sob mentiras é o que conta. Os atos secretos, por exemplo, são calúnias deliberadas e fáceis de manusear. Lembre-se que elas iam ser todas anuladas, mas não foram e voltaram a valer.


