segunda-feira, 18 de maio de 2009

E a Dengue? Como está?

Perigo!
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É Preocupante. A taxa de letalidade da dengue no País é seis vezes maior do que a considerada aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até 30 de abril, 87 pacientes com dengue hemorrágica ou com complicações da doença morreram - 6% do total. Pelos padrões da OMS, o máximo seria 1%. "É um índice muito alto, que revela ainda falhas importantes na assistência aos doentes", diz o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho. 

Das 87 mortes confirmadas pela doença, a maioria foi registrada na Bahia (49) e em Mato Grosso (15). Fenômeno que se repete quando se analisa a distribuição de casos no País. Até agora, oito Estados respondem por 78% dos casos.

Enquanto a mídia e a sociedade pauta o vírus alheio (gripe A H1N1) o vírus Aedis, ou Denge, ataca a polpulação desavisada. Em números absolutos, a quantidade de casos caiu 49% comparada com o mesmo período de 2008 - passando de 440.360 para 226.513. Há, portanto, locais onde o trabalho falhou e é preciso agora concentrar esforço, alertar e precaver a sociedade e criar projetos mais eficazes.

E o Ministério da Saúde? Liberou somente R$ 1,08 bilhão para trabalhos de prevenção da doença

Tucanos aproveitam baderna para emplacar CPI da Petrobrás


O Petróleo é nosso, PSDB!
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Lavar a roupa suja com o PT. Essa foi a intenção do PSDB na insistência de instalar a CPI da Petrobras no Senado. Com o apoio de governadores insatisfeitos (José Serra) com o Palácio do Planalto, os tucanos abraçaram a ideia da comissão para desagravar os petistas. O motivo da panelinha é símples. O PT apresentou um pedido de CPI na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul a fim de apurar denúncias de caixa 2 na campanha da governadora tucana Yeda Crusius. Além disso, agiram para pressionar o governo a compensar os estados pela redução nos repasses da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), reivindicação que tem como porta-voz o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República.

Deu no Correio. “Uma das razões para a CPI da Petrobras foi, tranquilamente, a tunga de milhões no Aécio”, disse o senador Arthur Virgílio (AM), líder da bancada tucana no Senado. Segundo Virgílio, a queda na transferência da contribuição para Minas Gerais foi fundamental, por exemplo, para o colega Eduardo Azeredo (MG) cerrar fileiras em favor da comissão. “Tem alguém insatisfeito. Só isso justifica uma CPI contra a maior empresa brasileira”, diz um ministro. 

O problema para o governo é que o coro dos descontentes não está restrito aos oposicionistas. Deputados e senadores do PMDB, que logo apunhalará uma faca nas costas do PT, estão em pé de guerra com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, devido às demissões de afilhados do partido na Infraero. Também reclamam das negociações em curso com o PT sobre eventual aliança em 2010.

Para os azuis (PMDB), os estrelas-vermelha não estão abrindo mão das candidaturas nos estados, como determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. na Câmara, quando José Múcio Monteiro, operava a fim de impedir a instalação da CPI, o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), cumpria agenda em seu estado. Na verdade, o PMDB saiu de cena desde a véspera, quando foi selado o acordo que adiaria a leitura do requerimento da CPI. A ausência de Jucá chamou a atenção porque é notória a falta de trânsito de Múcio para negociar com os senadores.

Conforme antecipado pelo Correio, o governo acusará a oposição de agir contra os interesses do país ao trabalhar pela CPI da Petrobras. Ontem, antes de embarcar para uma viagem ao exterior e deixar a presidência interina com o vice José Alencar, Lula iniciou a ofensiva pública contra os tucanos. “Não é uma CPI do Congresso, é uma CPI muito mais do PSDB. Acho estranho que um partido que já governou este país por oito anos e tem governadores nos estados mais importantes tome uma atitude irresponsável como essa. Irresponsável porque parece briga de adolescente”, disse o presidente.

O Bobo
No Senado, Virgílio se encarregou de rebater as críticas de Lula. E chegou a comparar o presidente, a quem classificou de “autoritário”, com a ditadura. “Ele imita os governos militares. Ele usa frases do (Ernesto) Geisel, do (Emílio Garrastazu) Médici.” O líder tucano disse ainda que “irresponsável é a forma como está se gerindo a Petrobras. Irresponsável é ter medo de investigar a empresa. O presidente é autoritário e precisa aprender a conviver com a diversidade”. A Petrobras é responsável pela maior fatia de investimento público no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e será protagonista na exploração do petróleo descoberto na camada do pré-sal.

Na visita à China na próxima semana, a Petrobras deve fechar um contrato de US$ 10 bilhões com os asiáticos. Em linha com o presidente Lula, Dilma disse que a investigação parlamentar pode prejudicar os investimentos da empresa e até o combate à pobreza no país. “Se você é um investidor, o que acha de uma empresa na CPI?”, perguntou a ministra. “A Petrobras, para nós, pode ser um instrumento de combate à pobreza, porque acabamos de descobrir a camada de exploração do pré-sal. Vamos acabar de qualquer jeito com a pobreza, e o petróleo pode antecipar isso”, acrescentou.

E no mercado financeiro, a reação foi negativa para variar. As ações da companhia puxaram para baixo a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).



terça-feira, 12 de maio de 2009

Solta o Verbo


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Demorei um pouco para aparecer...

Dias atrás, o ilustre deputado Sérgio Moraes vociferou à Câmara dos Deputados que a opinião pública neste país não serve para nada. Em suma, o PTBista disse que está se lixando para a opinião pública. "Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Nós nos reelegemos mesmo assim", disse.

Não tiro a razão dele. Tanto porque, nós somos os cabeças duras e ele, ou tipos como o dele saibam como se eleger sem a ferramenta de ação - o público. E não há nada melhor para convencer a sociedade do que nós, a opinião pública.

Mas infelizmente, se pararmos para pensar como que este deputado se elegeu, entraremos em um paradoxo de teorias. Nós não entendemos ainda que políticos como ele, que são maioria na Câmara, foram gerados nas belas picaretagens governamentais, nas malandragens escusas, na rasgação de seda, nos subornos amistosos de empreiteiros, nas picaretagens municipais e nos desvios de verbas municipais.

A opinião pública deve ser um amebócito mesmo, porque, nós não conseguimos julgar ainda que eles não tem sentimentos árcades como os nossos.

Sentimentos como interesse público, amor ao país e outras bobagensinhas que poucos acreditam, para eles, é pura balela. Nós somos tolos e ingênuos, não percebemos ainda que eles moram no mundo da Alice, onde as leis são feitas para eles mesmos, e, para os outros... "cortem-lhe a cabeça".

Chamamos de roubo de dinheiro público, eles, um bom e símples usufruto do maravilhoso cinismo da moderna falta de vergonha. Nós pensavamos que eles foram eleitos para legislar. Quando não estão no Congresso, apenas para construir castelos, arrumar uma grana fácil, empregar parentes, pegar umas propinas, viajar para fora e pagar passagem para alheios.

NÓS não entendemos nada, muito menos aqueles que elegeram sete vezes Sérgio Moraes, que responde a oito processos inclusive com um suposto envolvimento com um caso de prostituição. Por isso guardem esse nome, Sérgio Moraes, ele é o NOVO. Nós já éramos. Fomos demitidos do nosso posto entregue agora para os cara-de-pau. Perdemos a ética, que por falar nisso, nunca existiu no suposto Conselho de Ética da Câmara.


É a morte do mosquito.