terça-feira, 12 de maio de 2009

Solta o Verbo


______________________________
Demorei um pouco para aparecer...

Dias atrás, o ilustre deputado Sérgio Moraes vociferou à Câmara dos Deputados que a opinião pública neste país não serve para nada. Em suma, o PTBista disse que está se lixando para a opinião pública. "Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Nós nos reelegemos mesmo assim", disse.

Não tiro a razão dele. Tanto porque, nós somos os cabeças duras e ele, ou tipos como o dele saibam como se eleger sem a ferramenta de ação - o público. E não há nada melhor para convencer a sociedade do que nós, a opinião pública.

Mas infelizmente, se pararmos para pensar como que este deputado se elegeu, entraremos em um paradoxo de teorias. Nós não entendemos ainda que políticos como ele, que são maioria na Câmara, foram gerados nas belas picaretagens governamentais, nas malandragens escusas, na rasgação de seda, nos subornos amistosos de empreiteiros, nas picaretagens municipais e nos desvios de verbas municipais.

A opinião pública deve ser um amebócito mesmo, porque, nós não conseguimos julgar ainda que eles não tem sentimentos árcades como os nossos.

Sentimentos como interesse público, amor ao país e outras bobagensinhas que poucos acreditam, para eles, é pura balela. Nós somos tolos e ingênuos, não percebemos ainda que eles moram no mundo da Alice, onde as leis são feitas para eles mesmos, e, para os outros... "cortem-lhe a cabeça".

Chamamos de roubo de dinheiro público, eles, um bom e símples usufruto do maravilhoso cinismo da moderna falta de vergonha. Nós pensavamos que eles foram eleitos para legislar. Quando não estão no Congresso, apenas para construir castelos, arrumar uma grana fácil, empregar parentes, pegar umas propinas, viajar para fora e pagar passagem para alheios.

NÓS não entendemos nada, muito menos aqueles que elegeram sete vezes Sérgio Moraes, que responde a oito processos inclusive com um suposto envolvimento com um caso de prostituição. Por isso guardem esse nome, Sérgio Moraes, ele é o NOVO. Nós já éramos. Fomos demitidos do nosso posto entregue agora para os cara-de-pau. Perdemos a ética, que por falar nisso, nunca existiu no suposto Conselho de Ética da Câmara.


É a morte do mosquito.

Nenhum comentário: