Fotos: Vinícius Thompson
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No mês passado, o carro de Ronaldo Pereira dos Santos, 36 anos, ficou submerso quando tentou atravessar o local de noite. “Eu estava com meu filho e sobrinhos dentro do carro e estava chovendo muito e por causa da má iluminação não deu para ver direito que a pista estava alagada. Eu achei que dava para passar mas quando o carro bateu bem forte na água e começou a afundar eu retirei as crianças do carro e deixei ele afundar. É um absurdo isso acontecer porque essa obra tinha que ter em mente as chuvas que acontecem em Brasília”, reclama.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) explica que o problema aconteceu pelo excesso de chuvas nas últimas semanas. “Os bueiros sempre entopem quando o fluxo de água aumenta. A culpa também é da população que joga lixo nas ruas”, entende. Para resolver o caso, a Novacap explica que as reclamações devem ser feitas pelo telefone 156 e após uma análise técnica o problema é resolvido em um prazo de 48 horas. A administração da Ceilândia afirma que tomará as providências para diminuir os transtornos.
Érmerson Silva Pena Nunes, 25 anos, mora em frente ao viaduto onde passa a via alagada e afirma que desde a construção a via ficava intransitável. “Eu moro há 10 anos aqui e sempre vi isso acontecer, teve uma vez que um carro parou num repente e o outro carro que vinha atrás bateu. Também já vi casos que os carros ficaram totalmente alagados por tentar passar. Eu acredito que as bocas de lobo deveriam de ser desentupidas, mas também seria necessário construir outras mais acima, onde a água desce”, entende.
Além do problema com a água os moradores e principalmente as crianças correm o risco de saúde. Quando a chuva para o local vira uma piscina para os meninos das quadras. “Eu sempre peço para meu filho ficar longe porque eu já vi um rato morto lá dentro. Se ele ficar doente quem que vai me ajudar? Mesmo pedindo os meninos vão e eles podem se cortar e até se afogar na água suja. Isso é preocupante”, teme.
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Quando a chuva começa a cair na Ceilândia, passar na via de acesso às quadras QNM 5/7 por baixo do Metrô torna-se um verdadeiro desafio. As 14 bocas de lobo que ficam abaixo do viaduto estão entupidas e a água que desce as quadras não consegue sair. Entre lixo e até animais mortos os moradores reclamam que para passar para outra quadra é necessário antar um quilômetro na chuva.
“Sempre pela tarde e pela manhã eu atravesso por debaixo da ponte para chegar na escola do outro lado porque eu tenho que pegar meus filhos e quando chove não dá pra passar. Eu tenho que dar uma volta grande ou pegar o ônibus. Se eu estiver voltando com meus filhos é pior. Nem sempre eu tenho dinheiro para voltar de ônibus porque estou desempregada”, conta Elisangela da Silva Nunes, 36 anos.
Nesta segunda-feira (14) o Jornal Alô Brasília foi ao local e flagrou o problema. Almezinda Fernandes, 50 anos, que tentou passar pelo local, reclama da situação. “Isso é vergonhoso porque pagamos muitos impostos e quando chove parece que tudo fica pior. Se eu passasse alí eu ficaria atolada. Não tem como transitar por estas áreas, ou é buraco prejudicando os carros ou é isso”.
No mês passado, o carro de Ronaldo Pereira dos Santos, 36 anos, ficou submerso quando tentou atravessar o local de noite. “Eu estava com meu filho e sobrinhos dentro do carro e estava chovendo muito e por causa da má iluminação não deu para ver direito que a pista estava alagada. Eu achei que dava para passar mas quando o carro bateu bem forte na água e começou a afundar eu retirei as crianças do carro e deixei ele afundar. É um absurdo isso acontecer porque essa obra tinha que ter em mente as chuvas que acontecem em Brasília”, reclama.
Novacap culpa chuva pelo problema
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) explica que o problema aconteceu pelo excesso de chuvas nas últimas semanas. “Os bueiros sempre entopem quando o fluxo de água aumenta. A culpa também é da população que joga lixo nas ruas”, entende. Para resolver o caso, a Novacap explica que as reclamações devem ser feitas pelo telefone 156 e após uma análise técnica o problema é resolvido em um prazo de 48 horas. A administração da Ceilândia afirma que tomará as providências para diminuir os transtornos.
Érmerson Silva Pena Nunes, 25 anos, mora em frente ao viaduto onde passa a via alagada e afirma que desde a construção a via ficava intransitável. “Eu moro há 10 anos aqui e sempre vi isso acontecer, teve uma vez que um carro parou num repente e o outro carro que vinha atrás bateu. Também já vi casos que os carros ficaram totalmente alagados por tentar passar. Eu acredito que as bocas de lobo deveriam de ser desentupidas, mas também seria necessário construir outras mais acima, onde a água desce”, entende.
Além do problema com a água os moradores e principalmente as crianças correm o risco de saúde. Quando a chuva para o local vira uma piscina para os meninos das quadras. “Eu sempre peço para meu filho ficar longe porque eu já vi um rato morto lá dentro. Se ele ficar doente quem que vai me ajudar? Mesmo pedindo os meninos vão e eles podem se cortar e até se afogar na água suja. Isso é preocupante”, teme.
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