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Eleições americanas são sempre uma boa razão para falar mal dos Estados Unidos. Desta vez entretanto, a disputa está entre os veículos de comunicação. Round 1: CBN Brasil x Band News FM. De um lado do ringue, Band News representa os pesos pena. Com notas curtas e pouca informação, não parece adversário a altura da cobertura completa da CBN Brasil. A representante dos pesos pesados, preocupou-se em apresentar matérias completas, com opiniões de especialistas. Quase diariamente, a rádio recebeu auxílio técnico de colunistas como Arnaldo Jabor e André Trigueiro.
A cobertura dos telejornais, por outro lado, pareceu mais um carteado de comadres. De feijãozinho em feijãozinho, o Jornal da Record saiu na frente com a cobertura. Celso Freitas e Adriana Araújo apresentaram três matérias sobre o tema ao longo da semana. Durante o telejornal, uma matéria sobre a crise econômica no país foi gancho para comentários sobre as eleições.
Na quarta-feira, uma matéria sobre a vice de McCain, fo(fo)cava nos óculos de Sarah Palin. Desde o começo da campanha, o modelo quadruplicou em vendas. Até o Jornal da Globo, que incrivelmente não soltou nenhuma matéria sobre as eleições americanas, deu atenção à queridinha de McCain. A única chamada sobre o tema foi uma charge sobre a escolha da governadora do Alaska como vice.
Na quarta-feira, uma matéria sobre a vice de McCain, fo(fo)cava nos óculos de Sarah Palin. Desde o começo da campanha, o modelo quadruplicou em vendas. Até o Jornal da Globo, que incrivelmente não soltou nenhuma matéria sobre as eleições americanas, deu atenção à queridinha de McCain. A única chamada sobre o tema foi uma charge sobre a escolha da governadora do Alaska como vice.
Para os veículos impressos, Correio Braziliense x Jornal de Brasília. Ambos comentaram poucas vezes assuntos relacionados com as eleições. Mais ocupados com as preocupações de sempre, Evo Morales e Hugo Chávez ofuscaram Obama e McCain. Com o resto de brilho que sobrou, os candidatos ainda fizeram render os ataques do Washington Post à Sarah Palin. Apesar da aparente vitória que a candidata teria nas urnas, Obama é o queridinho no resto do mundo. Uma pesquisa em 22 países teria apontado o candidato com 49% de apoio.
Para quem não acompanhou a evolução da campanha, a Folha online conta com um histórico invejável de publicações, perfis, rumores, intenções de voto, históricos, opiniões sobre os candidatos, tudo. Quando você já estiver cansado de ler, desça mais um pouquinho e ache um “leia mais”. Poucos elementos visuais, mas sempre atualizada com notícias em formatos menores e informações precisas.
Como o duelo é de titãs, o G1, portal online da Globo, faz das eleições um novo Big Brother. Embora o caminho seja mais longo para ter acesso às informações - diferente da Folha que linka direto da home -, o investimento vale a pena. Você procura na home. Clica em Mundo. Clica em Cobertura completa das eleições americanas blábláblá. Clica ali. Mais ali. Quase desiste e... achou. Eis o verdadeiro oásis das eleições nos EUA. Os números mais recentes, a disputa nos estados, imagens antigas dos candidatos – Obama como um dos Jacksons Five e McCain um partidão hollywoodiano -, a trajetória dos candidatos, vídeos, fofocas, tudo. Um passo a passo completo, e cada pegada com sua respectiva foto. Isso é a Globo.
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