quinta-feira, 4 de junho de 2009

Banco Central pode criar SML para a China


Não se pode negar. Até mesmo se não estivessem em crise os bancos encontrariam meios mais diretos de comercialização. O SML feita com a Argentida, por exemplo, mostra que o Brasil está deixando o medo da potência estadunidense de lado e investindo comercialmente com argentinos de forma direta. No entanto, dizem as más línguas que, o Banco Central cogita a idéia de criar o mesmo sistema de operação comercial com os orientais - a China. Pode ser que o a coisa tramite bem e acabe chegando a um consenso. Lógico, depois de um estreitamento de laços comerciais entre Brasil e China, e, depois que Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, se encontrou com o governador do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan, tudo é possível.

Nada é confirmado ainda, o Banco Central não confirma de nenhuma forma, mas, segundo fontes internas, o Banco Central está sim planejando, neste momento, um SML com a China. Contudo, devemos esperar posições mais diretas.

O sistema

A SML é o valor pelo qual são convertidos os valores fixados das operações cursadas no SML na moeda da parte emissora da ordem de pagamento. São divulgadas duas Taxas SML: uma Real/Peso - pelo Banco Central do Brasil (BCB) - e outra Peso/Real - pelo Banco Central da República Argentina (BCRA). A Taxa SML Real/Peso é a cotação para conversão de pesos argentinos em reais utilizada nas relações entre as instituições autorizadas nacionais e o Banco Central do Brasil, referente a importações brasileiras processadas no sistema de pagamentos. A Taxa SML Peso/Real, analogamente, é a cotação para as operações registradas na Argentina.

Benefícios

O SML possibilita a execução do comércio exterior nas moedas locais. Assim, não há a necessidade de se realizar as operações de câmbio, no Caso da Argentina, de real-dólar e dólar-peso, nas importações e peso argentino-dólar e dólar-real nas exportações. A taxa SML é mais favorável aos agentes, pois é formada pelas taxas interbancárias real/dólar (PTAX) e peso/dólar (taxa de referência), no Caso Argentina.Também sao simplificados os procedimentos dos importadores e exportadores em relação a sua necessidade de operacionalização com o dólar americano. Desta forma, espera-se redução de custo das transações, tanto financeiro como administrativo.

Um comentário:

Relativizando Absurdos disse...

Juro que preciso estudar melhor essa história. Não entendi direito. Esses assuntos econômicos são todos complicados, isso exclui boa parcela da população de entender o que acontece no país.


Por Samara Correia