quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Tem buracos na pista
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Motoristas e pedestres reclamam de via alagada
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No mês passado, o carro de Ronaldo Pereira dos Santos, 36 anos, ficou submerso quando tentou atravessar o local de noite. “Eu estava com meu filho e sobrinhos dentro do carro e estava chovendo muito e por causa da má iluminação não deu para ver direito que a pista estava alagada. Eu achei que dava para passar mas quando o carro bateu bem forte na água e começou a afundar eu retirei as crianças do carro e deixei ele afundar. É um absurdo isso acontecer porque essa obra tinha que ter em mente as chuvas que acontecem em Brasília”, reclama.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) explica que o problema aconteceu pelo excesso de chuvas nas últimas semanas. “Os bueiros sempre entopem quando o fluxo de água aumenta. A culpa também é da população que joga lixo nas ruas”, entende. Para resolver o caso, a Novacap explica que as reclamações devem ser feitas pelo telefone 156 e após uma análise técnica o problema é resolvido em um prazo de 48 horas. A administração da Ceilândia afirma que tomará as providências para diminuir os transtornos.
Érmerson Silva Pena Nunes, 25 anos, mora em frente ao viaduto onde passa a via alagada e afirma que desde a construção a via ficava intransitável. “Eu moro há 10 anos aqui e sempre vi isso acontecer, teve uma vez que um carro parou num repente e o outro carro que vinha atrás bateu. Também já vi casos que os carros ficaram totalmente alagados por tentar passar. Eu acredito que as bocas de lobo deveriam de ser desentupidas, mas também seria necessário construir outras mais acima, onde a água desce”, entende.
Além do problema com a água os moradores e principalmente as crianças correm o risco de saúde. Quando a chuva para o local vira uma piscina para os meninos das quadras. “Eu sempre peço para meu filho ficar longe porque eu já vi um rato morto lá dentro. Se ele ficar doente quem que vai me ajudar? Mesmo pedindo os meninos vão e eles podem se cortar e até se afogar na água suja. Isso é preocupante”, teme.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Video locadoras perdem para internet
Pesquisa mostra que videolocadoras estão fechando. Acesso rápido e barato à filmes pela internet vira nova culpada
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Túlio Bueno da Silva Magalhães, 29 anos, recebeu uma notícia triste nesta terça-feira (3). A sua loja de locação de filmes e minisséries será fechada. Para Túlio, a notícia já era esperada. “Faz alguns meses que o número de clientes vem diminuindo”. Uma pesquisa feita por três estudantes de Cinema da Universidade de Brasília (UnB) mostra que cerca de 73 % das videolocadoras abertas desde 2008 fecharam as portas.
A pirataria e empresas concorrentes de renome explicam a falência das lojas. Mas além disso, um novo ponto apareceu na pesquisa. Cerca de 420 pessoas explicaram que não alugam mais vídeos porque assistem pela internet.
Sofia Martins dos Anjos, 17 anos, conta que é mais prático ver filmes “baixados” da internet do que alugar em videolocadoras. “Normalmente as locadoras são distantes e há um prazo para entregar o filme. Se eu retiro o vídeo da internet, através de sites legais, eu consigo ter o filme que quero de forma rápida, prática e dentro de casa. E não precisarei devolver depois”, comenta.
Com as campanhas contra a pirataria de filmes, principalmente aqueles baixados por Torrent - método de descarregar documentos pela internet de forma rápida – Os sites que fornecem de forma legalizada os filmes completos cobram o serviço e a qualidade do video é questionada pelos usuários. “É realmente um saco ficar baixando filmes na internet. Demora demais, pode vir com falhas e isso quando não dá erro no fim do download. Além disso, eles cobram por mês. Apesar de ser barato, em relação a lojas de filme, muitos arquivos não funcionam”, explica Augusto Oliveira de Souza, 18 anos, estudante de computação.
Para facilitar a vida dos viciados em filmes, O JJGames fornece filmes que não precisam ser baixados para vê-lo. Os filmes podem ser assistidos na íntegra direto da internet, não há a necessidade de baixar o vídeo. Com todas as funções e configurações, o internauta pode escolher filmes que variam desde comédia a terror, além de conter filmes de lançamento e clássicos. “De 'A Lagoa Azul' ao recém saído do cinema como 'A Era do gelo 3'. Constantemente são adicionados novos vídeos e você ainda tem a opção de escolher por gênero ou por ordem alfabética. Eu sou cliente assíduo do site”, conta Vinícios Vieira, 20 anos.
Mas a novidade não abalou lojas que estão no mercado há muito tempo. Segundo Robson Campos, 28, o site não é uma concorrência direta e a ideia funciona, mas existem aqueles que preferem os filmes de locadora. “Acho legal a idéia porque deixa mais prático o contato das pessoas com o cinema. Mas sempre tem gente que gosta de ver filmes em suas televisões, junto com amigos. Enfim, aqui as pessoas procuram filmes recém chegados e muitos também procuram clássicos. Esses clientes, considerados fiéis, não se renderão aos filmes da internet”, garante o gerente da Block Buster da Asa Norte.
Se você se interessou pelo site, visite: JJGames
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Divulgada capa de CD de Susan Boyle
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A cantora Susan Boyle, revelada no programa “Britain´s Got Talent” - o "Qual o seu talento" das telinhas britanicas - está prestes a lançar seu primeiro álbum.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Wi-Fi gratuito em aeroportos funciona com restrição
Mesmo com pedido do presidente Lula, Infraero ainda não concertou os problemas com a interner gratuita
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Aberta inscrições para o curso de jornalismo Abril
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Negativas do Senado podem virar música
E pelo visto, o PT não está fora da fogueira não. Aliás, o "não" foi dito várias vezes nestes últimos dias - principalmente por Dilma. Não, Dilma não se encontrou com Lina Vieira. Nada houve. E os VTs do Planalto não existem mais... E os onze arquivos de denúncias cheias de provas contra os Sarneys não valem nada - foram arquivados pelo Conselho de Ética. Estes, que realmente não sabem sequer o que é Ética. O próprio Sarney também aderiu ao refrão do "Não". O líder do Senado disse que não se sente culpado de nada. Claro, não houve nada.
Mercadante desacontece no Senado
É necessário lembrar, que no último dia 18 de agosto, Mercadante deixou claro que se os senadores do PT ajudassem a arquivar, no conselho de Ética, as denúncias contra José Sarney, ele deixaria a liderança. Neste momento todos os que levantavam a bandeira "fora Sarney!" estavam retumbantes - a chantagem demonstra que nem todos estão com medo do Líder do Senado...
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Universal peca pela Luxúria
E para onde vão os reais dos fiéis?
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Justiça abriu processo contra Universal do Reino de Deus e filiadas por prática de fraude.
Entenda
Após 32 anos da fundação da Iursd, a Igreja está presente em 172 países, tem mais de 4 mil templos no Brasil e 8 milhões de fiéis que seguem 10 mil pastores. Um levantamento feito pela Folha de S. Paulo, publicado em dezembro de 2007, mostra que a Iurd construiu um império corporativo formado por rádios, emissoras de TV, jornais, gráficas e venda de livros e utensílios de fé. Segundo a reportagem, algumas empreas são do próprio Edir Macedo.
O juiz deu dez dias de prazo para a manifestação da defesa e mandou indiciar os dez réus. Para o juiz, já existem indícios da participação de cada um deles nos crimes descritos acima.
"Você tem que chegar e se impor. Ó pessoal, você vai ajudar agora na obra de Deus. Se você quiser ajudar, amém, se não quiser ajudar, Deus vai me dar outra pessoas para ajudar. Amém. Endendeu como é? Se quiser, be, se não quiser que se dane! Ou dá ou desce! Entendeu como é que é? Então, você nunca pode ter vergonha, não pode ter timidez. Peça, peça, peça e, que quiser dar dá e quem não quises não dá. E, se tiver alguém que não dê, vai ter um montão que vai dar".
Além disso, Macedo cita um episódio bíblico para reforçar a mensagem.
"Então Moisés foi lá, com o cajado dele, com aquele mesmo cajado que ele tinha aberto as águas do Mar Vermelho, visto tantos milagres, ele chegou e perguntou: 'por acaso pode dessa rocha sair água?'. Ele tocou na rocha assim. Quando ele tocou na rocha, saiu água". Alguém questiona -
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
Sarney está acima da Lei
terça-feira, 21 de julho de 2009
Britânicos disponibilizam exemplar mais antigo da Bíblia
O Codex Sinaiticus foi escrito no século 4 e agora, foi restaurado e disponibilizado na internet.
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Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia - que pode ser visto pelo público - foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet. Mais de 1.600 anos depois de ser escrita em grego, estará acessível a partir desta semana (quinta-feira). Partes da Codex Sinaiticus, que contém o Novo Testamento - mais velho e mais completo - foram restaurados por especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia. Os textos poderão ser usados para futuras pesquisas científicas e religiosas. As imagens em alta resolução do Evangelho de Marcos, por exemplo, e diversos outros livros do velho testamento estarão disponíveis em http://www.codex-sinaiticus.net/.
Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha. Estudiosos apostam que o documento tenha resistido ao tempo porque oa r do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todo esse tempo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Ônibus em Brasília não respeita sinalização
Como se não bastasse os ônibus velhos e semi-sucateados da Viplan e outras empresas de transporte público, o atraso e o descumprimento de intinerários, os motoristas são flagrados em infrações de todo o tipo. Os condutores de ônibus - responsáveis também pelas segurança dos que transportam - diariamente são pegos pela fiscalização descumprindo algum artigo do Código de Trânsito Brasileiro (CBT). Cerca de 43 veículos são multados em fiscalizações diárias no Distrito Federal. Das 8.320 multas aplicadas este anos, 3.297 foram por excesso de velocidade e outras 3.027, por avançar o sinal vermelho.
Deu no Correio, que o Departamento de Trânsito (Detran) do DF possui registro de mais de 2.500 ônibus de transporte público. Contudo, ninguém do Correio conseguiu obter acesso detalhado do número de multas aplicadas para estes veículos.
É só sair às ruas que qualquer um pode observar as infrações cometidas por ônibus público. No centro da Ceilândia, por exemplo, os "coletivos" furam o sinal vermelho e param sobre a faixa de pedestre. Em muitas paradas da cidade - e também em outras como Taguatinga - é comum que os motoristas ignorem o recuo destinado ao embarque e desembarque de passageiros, obrigando os outros carros a frear ou desviar.
Esse tipo de caso ocorre quando o ônibus consegue parar no ponto, pois, é comum que as "paradas" não tenham recuo ou então as baias destinadas aos ônibus são muito curtas - cabendo no máximo somente dois veículos. Os ônibus que chegam depois, ficam no meio da rua e, enquanto passageiros correm para não perder a condução, outros ônibus nem param.
Excesso de velocidade também é frequente. incomodada, a diarista Rosenilda Reis já caiu dentro do ônibus com o filho de dois meses no colo. "bati com a cabeça na roleta e as costas no chão. Senti tanta dor que achei que fosse morrer. Meu filho, hoje com cinco anos, teve um corte na perna. Fiquei indignada. O pior é que continua tudo igual", lamenta.
No início do mês, a estudante Amanda Souza também se feriu em um acidente provocado por ônibus. Segundo ela, o coletivo estava parado e saiu em de repente com muita velocidade. A motorista do pálio, que vinha atrás, teve que frear bruscamente. "Meu namorado e eu estávamos atrás do pálio, de moto. Ele não conseguiu para e bateu na traseira", diz.
A defesa
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setransp), Wagner Canhedo Filho, em entrevista, muda o assunto e acusa o GDF de promover a indústria das multas. Cita como exemplo as multas por excesso de velocidade, que, "ocorrem em função dos diferentes limites de velocidade em uma mesma via". "É humanamente impossível uma pessoa não ser multada em Brasília por conta disso", completa.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório da Silva, ameniza a responsabilidade dos motoristas nos acidentes e infrações de trânsito. "Em muitos casos, o radar está mal posicionado, por exemplo, os pardais do Eixo Monumental, perto do Tribunal de Justiça do DF. O pardal fica em cima do ponto de ônibus. O semáforo está verde e o motorista vive a angústia de passar e ficar parado no meio do cruzamento aguardando o ônibus sair da parada para terminar de chegar. Se nesse intervalo, fica vermelho, é como se ele tivesse furado o sinal", exemplifica.
Em 2008, os coletivos se envolveram em 704 acidentes graves. O saldo foi de 1.013 feridos e 50 mortos. Para cada grupo de mil coletivos, ocorreram 6,5 acidentes fatais, um aumento de 18,1% em relação a 2007. Segundo o Correio Braziliense, o npumero de percentual absoluto de mortos em acidentes envolvendo ônibus público é 28% maior que o mesmo período de 2007 e, o de feridos, 11,3%.
Segundo o diretor técnico do Departamento de Transportes Urbanos de Brasília (DFTrans), Cristiano Dalton Mendes Tavares, diz que o aumento dos acidentes fatais e das infrações cometidas revelam que o motorista de ônibus está mais imprudente. "Avanço de sinal, excesso de velocidade, parar sobre a faixa, não usar o cinto de segurança são infrações que dependem exclusivamente da consciência e prudência do condutor", avalia.
Agora, o GDF conseguiu um empréstimo bilionário do Banco Mundial (Bird) e finalmente - não desmerecendo a competência do atual governo - poderá concertar o que a administração Roriziana fez. O governo está investindo em parcerias para promover cursos de reciclagem do condutor. Espera, com isso, que o cidadão seja melhor tratado. Além disso, as câmaras de segurança - que evitarão assaltos também - servirão também para que o governo monitore as atitudes do motorista. Em 60 dias, o contrato com a empresa que vai fornecer os equipamentos deve ser assinado.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Lula provoca bico no Senado
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Chavinismo ou Ditadura?
Solta o verbo
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O que esperar de um jornalista?
Nesta fatídica terça-feira, tive uma amiga jornalista, recém-formada como eu, acusada de plágio. Não só acusada. Seu nome rodou sites, portais e todo o boca-a-boca virtual possível.Seu twitter, orkut e flog foram hackeados ou suspensos. E com raríssimas exceções encontrei análises coerentes sobre o acontecido. Na grande maioria de palpiteiros, fiscais e juízes donos da verdade, ou melhor dizendo, na grande maioria, os colegas achincalharam-na. Pediram sua cabeça. Rogaram infortúnios e desgraças à sua carreira. E fizeram toda sorte de comentários maldosos que se pode imaginar.
Com uma feliz exceção, minha amiga e colega de profissão já foi julgada e condenada ao Hades pelo Supremo Tribunal dos Jornalistas do Diploma de Um Vintém. Ninguém se perguntou como esses plágios foram feitos, como foram possíveis? Ninguém se pronunciou sequer sobre o jornal em que ela trabalha, também citado nas matérias.
Pergunto sem mais delongas: um jornalista, principalmente recém-formado, sem nome tem o quê? Plágio é coisa séria. Seríssima. É crime. E deve ser tratado como tal. Mas que coloquemos os pingos nos is. Quem apurou se foi ela quem fez? O nome dela consta em vários lugares, mas vamos ser francos, como um chefe em sã consciência deixaria o mesmo “erro” passar tantas e tantas vezes? Sejamos mais francos ainda, quem aqui jamais presenciou uma típica cena de “copie, altere um bocado e cole” em uma redação? (Sei que falo para muitos comunicólogos). Pelo que posso imaginar, ao que tudo indica, nunca vi jornalista, que era estagiária até seis meses atrás, assumir sozinha uma editoria sem que o chefe não dê o crivo final, ali, edição a edição. Chefe é famoso por dizer o que entra, o que sai, o que fica, como fica.
Preciso dizer que o jornal em que ela trabalha tem fins políticos? Que ou é “da situação” ou é “da oposição” - maniqueísta assim? Como muitas redações pelo Brasil, costuma atrasar salários e enxugar o número de profissionais, incentivando aquele moderno status do “jornalista multimídia”, ou em outras palavras, aquele que “canta, dança, sapateia e faz piada”.
Essa amiga jornalista sempre quis cobrir cultura. Desde que a conheço investe em conhecimento na área, consome discos, livros, conteúdo. Viaja para festivais e eventos, tantas vezes arcando do próprio bolso. Seria numa cidade grande, uma daquelas blogueiras referenciais sobre o último disco de fulano ou o próximo filme de cicrano.
Mas ela mora em um estado noviço demais. Estado que abandonei quando vi que pouco teríamos a nos oferecer um ao outro. Guardo uma nostalgia e ostento minha torcida por um futuro melhor, mas confesso que em momentos como esse me vem um triste desencanto e relembro o motivo de escolher acompanhá-lo à distância.
Já falei dele em outros posts, em outras freguesias, mas não custa lembrar sobre a sua incipiência. Tenho muitos amigos jornalistas recém-formados por lá que ou estão trabalhando em outra área, ou continuam em seus empregos. Com um baixo número de jornais e assessorias e com todos servindo aos meus interesses políticos, a liberdade e autonomia jornalística passam léguas e léguas de distância.
O jornal em que minha amiga trabalha e onde fazia o caderno de cultura, teve vários e vários plágios denunciados por um famoso portal de comunicadores. Embora a denúncia tenha apontado as páginas de cultura, outras tantas editorias abusam do mesmo recurso, o “copia e cola” de sites e blogs da internet. Procurados pelos sites e blogs plagiados, um editor-chefe alegou vários motivos para o descabido erro. “A jornalista é iniciante”, ”os chefes não sabiam”, ”isso jamais aconteceu”, “será feita retratação” e tal e tal e tal. Ela aparece pedindo desculpas e dizendo que se enganou. Não fala muito mais do que isso, mas todos sabemos como se tratam os “cafés pequenos”.
Atendendo a pedidos, ela provavelmente será substituída. Guardará em silêncio toda essa penúria enquanto tentará encontrar algo para continuar fazendo. O jornal, bem, esse será só mais um escândalo, mais um mal bocado. Vão-se os jornalistas, ficam os plágios?!
Plágio é crime e talvez renda processo. Para o jornal, não sei o quanto a credibilidade ficará abalada. Mas para a jornalista? Com o nome enlameado nas ruas da Medina? Não sei. Obviamente, os nobres colegas tampouco sabem, mas essa parece ser a lei do mais forte e do mais esperto. Ruim é pensar que agora, sem a exigência do diploma, a situação tende a piorar. Se antes, qualquer jornaleco de político tinha que colocar pelo menos um jornalista no meio de uma pilha de estagiários, agora nem isso, nem estagiários e nem jornalista, só “as forças políticas”.E os jornalistas o que fizeram? Como era de se esperar para a polícia social, que não só denuncia, como julga e setencia, a classe não fez nada. Alguns revoltosos, metidos a corporativismo e coleguismo se puseram a marchar e levantar a voz contra a decisão do Supremo, mas meia dúzia de andorinhas ainda não pode fazer verão. Já meia dúzia de urubus? Chafurdam bonito sobre o defunto.
Acho tão raro de se ver um profissional de outra área falando mal abertamente de um colega. Seja ele taxista, professor ou médico. E se o faz, presumo que seja por bom senso, por parcimônia, por saber que esse mundo gira e qualquer um está sujeito ao erro, infelizmente. Mas os jornalistas devem ser seres superiores e perfeitos.
Infelizmente, não sei a quê se deve essa mentalidade de “tubarão na caça”, mas sinceramente, muito me desaponta. Poderia citar muitas exceções, felizmente. Inclusive tenho convivido com jornalistas de alto quilate, de generosidade e competência. Aliás, peço perdão a eles por chamar aos outros, contra quem dirijo meu lamento, de jornalistas. Vocês sim, são jornalistas. Esses outros? O que são? Não sei.
Reparem que não estou minimizando o crime de plágio. Mas critico mais uma vez à categoria.Aos jornalistas, esses que senhores da verdade, são tão rápidos em criticar, em apontar o dedo em riste, em condenar, em setenciar… Mas são tão lentos, tão lentíssimos em buscar compreender melhor criticamente quem são todos os elementos da situação apontada. E mais lentos ainda em se unir e buscar melhores condições de trabalho. Condições mais dignas, mais éticas e mais corretas para todos.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Jornalistas contra Gilmar
"O registro existente não terá nenhuma forma jurídica", declarou o ministro à Agência Brasil. Mendes afirmou, ainda, que a criação de um projeto de lei pelo Congresso para oficializar a obrigação do diploma - como foi proposto pelo ministro das comunicações, Hélio Costa - está descartada.
Nem precisa informar à ninguem que, o senho Gilmar tem "capangas", digo, amigos envolvidos na área de comunicação social. Ora. Ter diploma em jornalismo serve para regulamentar uma área onde pessoas que se formam em graduações alheias e que fazem somente um curso de seis meses de redação ou técnicas de jornalismo - ou não fazem - entram neste mercado de trabalho que já está "entupido de gente até a tampa".
PEC
para poder apresentar o PEC, eram necessárias 27 assinaturas. Segundo a Agência brasil, a proposta de Valadares torna obrigatório o diploma para exercer o jornalismo, além de tornar facultativa - Para os leigos, críticos de plantão, a exigência torna-se arbritária - a exigência do diploma´para colaboradores.
"Com todo o respeito que tenho ao Supremo Tribunal Federal, foi uma decisão equivocada. O jornalista é um profissional cujo trabalho é reconhecido. É uma tradição a legitimidade. O brasil não pode retroceder. Como um senador socialista, não poderia deixar de recolher as assinaturas e protocolar a PEC", declarou o senador.
O papel do jornalista está evoluindo cada vez mais. Antes, os jornais se apoiavam em profissionais de outras áreas para criar matérias que pareciam mais colunas ou opiniões, e depois, eram enviadas para redatores - profissão já decadente no jornalismo - com o fim de transformar o texto em notícia jornalística. Não podemos retroceder, nem deixar que a sociedade fique a merce de pseudojornalistas que publicam "opinião" em vez de notícia para informar a sociedade e danificar mais as mazelas da comunicação no Brasil.
Como objetivo de aperfeiçoar o texto do PEC, Valadares ainda vai solicitar que o Senado realize audiências públicas na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ), com representantes de associações e federação de jornalistas e da Ordem dos Advogados do brasil (OAB), além de estudantes e jornalistas.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Se Sarney renunciar, acaba
Por mais duro que pareça aos sarneístas, tem razão o senador Pedro Simon (PMDB-RS) quando sugere a “licença” de José Sarney da presidência do Senado, como forma de preservar a instituição e arrefecer o denuncismo midiático.
1) Licenciar-se é um modo menos doloroso de renunciar, pois quem sai em circunstâncias tão adversas depois não tem como voltar;
2) “Preservar a instituição” significa arranjar um meio de salvar a pele de todo mundo — senadores e altos burocratas, com duas ou três exceções entre esses últimos —, enquanto a de Sarney é lentamente consumida pelo descrédito.
3) O denuncismo midiático existe, sim, no sentido de que a grande imprensa do sudeste está em campanha para derrubar o presidente do Senado e parte do que publica é exagerado, distorcido ou simplesmente injusto.
Mas há muito que o Senado convive com graves irregularidades de que somente a alta burocracia tinha pleno conhecimento — mas nenhum dos senadores ignorava por completo. Nesse sentido, a imprensa contribui para melhorar o Poder Legislativo quando lhe expõe as mazelas e força a criação de mecanismo de transparência que já deveriam existir há muito tempo.
Não é como Renan
É pouco provável que Sarney aceite licenciar-se, assim como não se vislumbra a possibilidade de que seja destituído por seus pares. Cair de um cargo tão elevado com quase 80 anos, após uma carreira quase sempre ascendente, é mais do que Sarney conseguiria aguentar política e talvez até fisicamente.
Renam Calheiros pôde renunciar e continuar no jogo, quase com a mesma força. Sarney, não. Se renuncia, está morto.
A questão é saber se aguenta mais uma semana de bombardeio.
Morre o Rei do Pop
Ele foi declarado morto às 18h26, horário de Brasília.
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De lá até a 2001, o cantor gravou outros oito álbuns solo, incluindo "Off the wall" (1979), produzido pelo lendário Quincy Jones, e "Thriller" (1982), que ficou 37 semanas consecutivas no primeiro lugar das paradas, com cerca de 60 milhões de cópias vendidas no mundo.
Polêmicas
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Um tradutor para o Presidente?!
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terça-feira, 9 de junho de 2009
Nelson Jobim rebate críticas sobre caso da Air France
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reagiu hoje às críticas de que teria se precipitado ao relacionar os primeiros objetos encontrados no mar na busca ao Airbus da Air France a destroços da aeronave que desapareceu na rota Rio-Paris no dia 1º. Um dia após o ministro ter feito a declaração, a Aeronáutica o desmentiu, apontando que as peças eram de madeira e não poderiam pertencer ao avião. Jobim negou ter errado, argumentando que se referia a uma trilha de destroços que eram do Airbus e que depois se dissiparam no mar.
"Tenho costas de crocodilo e arrogância de gaúcho", disse, ao ser questionado sobre as críticas, em evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. "Acho absolutamente irrelevante o que foi dito pela imprensa francesa porque, na verdade, os destroços eram do próprio avião." O ministro disse ter optado por falar sobre os destroços para aliviar a angústia das famílias das vítimas do acidente.
Air France já teve problemas com sensores de velocidade
Pelo menos dois aviões Airbus da Air France já sofreram falhas nos sensores que medem a velocidade da aeronave, os tubos de pitot, responsáveis por orientar o sistema eletrônico de navegação. Os incidentes, cuja data exata é desconhecida, ocorreram há no máximo 11 anos e foram registrados em voos para Tóquio, no Japão, e Nova York, nos Estados Unidos, em aviões A340 - similares ao aparelho que realizava o voo AF 447 entre o Rio de Janeiro e Paris. A eventual falha
Os dois incidentes foram relatados por tripulações da Air France em Air Safety Reports (ASR), o documento que registra o relatório de eventos anormais em voos comerciais. Não foi possível o acesso às datas nas quais os incidentes aconteceram. O primeiro diz respeito a um Airbus A340, de matrícula F-GLZL, posto em serviço em 1998, que fazia a rota entre Tóquio e Paris. De acordo com o ASR, o avião sofreu "perda de indicações anemométricas", causando queda brusca de altitude. No painel do piloto, um alarme com as inscrições NAV ISA Discrepancy foi acionado, indicando a divergência dos sensores de velocidade.
A falha causou a desconexão do piloto automático e panes no sistema Fly by Wire e Air Data Inertial Reference Unit (Adiru) - a exemplo do que aconteceu com o voo AF447. Para contornar a falha, a tripulação ativou o sistema de descongelamento dos pitots, que até então estava em posição automática. Com a medida, os indicadores de velocidade progressivamente retomaram a coerência nas aferições, possibilitando à tripulação seguir voo até seu destino.
IESB promove demissão em massa (Lado B)
Um esclarecimento sobre o que aconteceu...
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A Direção Geral do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) esteve nesta sexta-feira (5 de junho) em reunião com cerca de 30 alunos da Instituição. A conferência contou com a presença do diretor acadêmico e coordenadores dos cursos de Jornalismo e Publicidade além de representantes e líderes do movimento estudantil. O motivo da reunião foi o impasse que alunos tiveram após grande movimentação contra o IESB por e-mails e matérias em blogues.
Após a “coletiva” deu a entender que o IESB, além de está passando por uma reforma docente em prol da instituição, está sofrendo também de desgaste comunicacional (se esta palavra existir de fato, então estará valendo). No decorrer da conversa - aberta por sinal, pois Eda Coutinho não se cansou de confiar aos alunos de comunicação, suas histórias de vida - pode-se diagnosticar que a instituição sofre de falha administrativa, competência de qualidade e falha no respeito profissional.
Segundo Eda Coutinho, Diretora Geral, O motivo da demissão é de cunho legal. “Ou o IESB demitia esses professores porque eles não têm especialização ou o IESB não vai ser recredenciado como faculdade” explica. Em defesa contra os estudantes revoltosos, a Direção disse que a falta de certificados de pós-graduação e mestrado dos professores levou à demissão.
“O diploma de vocês é que está em jogo. Então o que vamos fazer? Nós vamos ser irresponsáveis como nós temos sido até agora? Na verdade nós temos sido. Porque acho que se tivéssemos sido mais criteriosos a pelo menos um ano. Quando eu falo em ‘nós’ não estou falando a professora Eda não. Estou falando dos coordenadores, professores e diretores. Nós devíamos de falar para os professores ‘vocês têm seis meses para fazer o curso, não fez? Nós vamos lhe tirar’. nunca tivemos coragem de fazer isso.”, comenta.
De acordo com a legislação, a habilitação para o exercício do magistério superior deve ser obtida em programas de Mestrado ou Doutorado. Mas, havendo escassez de pessoal qualificado é admitida a docência, sem o título stricto sensu (artigo 52, inciso II, da LDB). Todavia, as instituições tendem a contratar mais Mestres e Doutores, porque a qualificação do corpo docente é fator importante na avaliação institucional, quando do credenciamento, ou renovação, além de que, até para lecionar na educação básica, é exigida licenciatura plena. O que ocorreu com o IESB.
A Direção, em defesa, aponta que sempre esteve presente nas reuniões semestrais com coordenadores e professores e garantindo que sempre se prostraram à discutir sobre a legitimação do diploma. “Desde que contratamos os professores, pois, há professores que foram contratados há nove anos. Há nove anos estão aqui no IESB. Eles não fizeram o curso. Nós não podíamos chegar no professor e forçá-lo a fazer o curso de pós-graduação. Isso pode provocar um processo por danos morais”, conclui Eda.
Nas reuniões feitas com professores, direção e coordenadores pautando as importâncias do semestre e bimestres, não se falava sobre o assunto de validação de certificados. “Não me ocorre dela ter citado algo do tipo em reuniões, nada sobre cursos ou sobre os certificados. Normalmente debatíamos sobre assuntos mais pontuais”, lembra Fernando Antônio de Alvarenga Grossi, “anistiado” do IESB.
Segundo entrevista com outros professores da instituição, nenhuma cobrança foi feita da parte da direção sobre os certificados. “Não foi cobrado de nenhum professor, em nenhum momento que fizessem curso de especialização ou que fosse necessário validar certificados” desmentem.
Mas o problema não é, somente, a falta de comunicação do IESB., mas também atos passados de alunos. Segundo a direção do IESB, um dos motivos pelo qual o Ministério da Educação (MEC) tenha estabelecido uma avaliação institucional foi porque o IESB recebeu uma pontuação baixa na avaliação discente de desempenho. O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) avaliou o IESB e deu a pontuação 2, em uma escala de até 5 pontos.
Apesar do motivo maior desta nota baixa ser por causa dos alunos que, em 2005, promoveram um boicote (à curtas penas, sem nenhum ideal), o IESB garante que a nota cambaleante foi por causa da pontuação correspondente a avaliação do corpo docente (avaliada no mesmo programa).
Avaliação de Cursos
Ricardo Carioni, diretor adjunto do IESB, afirma que as notas ruins no Enade pioraram a nota final do Índice Geral de Cursos (IGC). “Nossos alunos tiveram uma performance insuficiente no Enade, e no índice de Desenvolvimento Discente também não foi satisfatório. Esses dados, somados com a avaliação de número de doutores na instituição diminuem a nota”, comenta.
De acordo com o Inep, o IGC de cada instituição inclui a qualidade de todos os seus cursos de graduação, mestrado e doutorado, distribuídos na totalidade de campi e municípios onde a instituição atua. Para chegar na nota, o cálculo levou em consideração a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) da instituição – componente relativo à graduação e à nota do aluno no Enade – e o conceito fixado pela Capes para a pós-graduação.
A média dos conceitos dos cursos é ponderada pela distribuição dos alunos entre os diferentes níveis de ensino (graduação, mestrado e doutorado).Para estabelecer a nota do IGC, foram utilizados os CPCs referentes às edições do Enade no período de 2005 a 2007. Posto a isso, a Secretaria de Educação Superior (SESU) diz que o IGC não considera como pontuação maior a formação pós superior do corpo docente. “É um item que tem valor significativo para a avaliação final, mas na pontuação final, que vai de um a cinco pontos, este item corresponde a 0,75 ponto do total”, afirmam.
Diante disso, é fato que o IESB possui uma falta de procedência administrativa. Mesmo sendo válido o motivo das demissões, uma vez que, por lei, o IESB pode sim demitir os professores, porque então, o IESB não se comprometeu a criar um sistema mais rigoroso de seleção e contratação. Para alguns professores, a direção diz que as aulas práticas devem possuir professores de grande competência e vivência na área.
Um dos anistiados do corpo docente da instituição é a professora Fernanda Muylaert. Possui graduação em Jornalismo pelo IESB, em 2005. Foi durante dois anos apresentadora do Jornal Band News FM Salvador segunda edição, do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Trabalhou também como editora, redatora e colunista de moda do noticiário local. Além disso, prestou serviços para empresas como a Radiobrás e a TV Senado e para o Ibama, exercendo as mais variadas funções. Sob toda esta capacidade, o IESB à demitiu.
Não seria mais viável que, antes de contratar um profissional tão preparado e disposto a lecionar, pois, não é qualquer jornalista que está disposto a isso, dever-se-ia observar se tem ou não o índice de magistério. Como diz no Decreto número 5773, no projeto pedagógico da instituição que quer ter o credenciamento ou o recredenciamento da Instituição de Ensino Superior, deve conter o perfil do docente, indicando requisitos de titulação, experiência no magistério superior e profissional não-acadêmico e o mais importante, os critérios de seleção e contratação.
Como o IESB sabia que deveria se recadastrar, de acordo com a Lei, devia então ter sido mais criteriosa em contratar professores. Há cinco anos o IESB sabia disso, mas alega que este ano as “leis mudaram”. Não mudaram nada, pois, só ficaram mais rigorosas. Mas, como o próprio IESB disse, na reunião, “não estamos zelando pela qualidade”.
Resta entender porque o IESB realmente não incentivou os professores, como qualquer Instituição privada. Porque a instituição não foi mais rigorosa ou não deu o suposto curso de pós-graduação em magistério antes da contratação. Em muitas instituições no país as empresas criam cursos de capacitação. Infelizmente o IESB deixou escapar, sem pernear, essa atitude.
Os alunos do IESB não querem destruir ou manchar a imagem da Instituição, mas querem que esta imagem seja a mais limpa e transparente possível. Que a comunicação interna comece a ser plausível e que a direção comece a tratar os alunos e os professores como parte da instituição, e não como mercadorias avulsas e baratas.